terça-feira, 31 de maio de 2011

Comer peixe reduz risco de doença cardíaca


Há muito tempo conhecido como amigo do coração, o peixe assado ou cozido também pode proteger as mulheres do desenvolvimento de insuficiência cardíaca.

A descoberta é de um novo estudo, que acompanhou mais de 84.000 mulheres na pós-menopausa por um período médio de 10 anos. Os pesquisadores constataram que aquelas que incluíam maior quantidade de peixe assado ou cozido na DIETA - a partir de cinco porções semanais - apresentaram risco 30% inferior de insuficiência cardíaca, em comparação àquelas que consumiam menos de uma porção ao mês.

"Uma ligação direta entre o peixe e a insuficiência cardíaca não é necessariamente intuitiva, pois já é esperado que este alimento nos proteja de infartos", disse Daniel Lloyds-Jones, cardiologista e diretor do departamento de medicina preventiva da Northwestern University Feinberg School of Medicine, de Chicago, e autor do estudo.

Ele explica: "Mas, não é este o mecanismo que ocorre nesta situação, o que eu acho bastante interessante. Interessante também é o fato de que a forma de preparar o peixe é tão importante quanto o tipo de peixe consumido". O estudo foi publicado no dia 24 de maio no periódico Circulation: Heart Failure.

O estudo revelou que peixes preparados fritos - que já foram relacionado a riscos mais altos de AVC - estão ligados a um risco maior de insuficiência cardíaca. Mesmo o consumo de uma única porção semanal do alimento foi associado a um aumento de 48% nos riscos.

Além disso, os peixes de carne escura - como salmão, cavala e enchova - foram associados a um risco menor em comparação ao atum e aos peixes de carne branca, como linguado, vermelho e bacalhau.

Pesquisas anteriores já haviam sugerido que os ácidos graxos Omega-3 presentes nos peixes reduzem os riscos de doenças cardiovasculares, diminuindo inflamações, melhorando a pressão sanguínea e cardíaca e também o funcionamento dos vasos.

Para Lloyd-Jones, seu estudo não mostrou uma ligação específica entre o ômega-3 e a insuficiência cardíaca, em comparação a outras doenças do coração. Ele ressalta, porém, que a ciência ainda está tentando desvendar os aspectos nutricionais do peixe. A insuficiência cardíaca é caracterizada pela inabilidade do coração de bombear sangue suficiente para o resto do corpo.

"Talvez não saibamos quais são os outros componentes... Mas, é por isso que é melhor consumir peixes do que tomar suplementos. É realmente necessário ingerir o alimento. Está claro que esta é uma parte importante de um padrão alimentar SAUDÁVEL", disse ele.

O estudo de Lloyd-Jones foi baseado em dados de 84.493 mulheres, entre os 50 e os 79 anos de idade, participantes da pesquisa americana Women's Health Initiative. A grande maioria delas era de raça branca (85%), sendo que 7% eram negras e 3% de origem hispânica.

Para Lona Sandon, professora de NUTRIÇÃO.clínica da University of Texas Southwestern, de Dallas, a principal limitação do estudo foi sua natureza empírica, além dos hábitos alimentares das participantes terem sido relatados por elas próprias.

"O que não sabemos é se essas mulheres vêm consumindo cinco porções de peixe assado ou cozido por toda a vida ou se elas adquiriram tal hábito aos 50 anos de idade. Pode ser que elas também tenham um estilo de vida mais ativo e consumam menor quantidade de gorduras saturadas. Então, é provável que existam diversas diferenças no consumo nutricional geral", pondera Sandon.

De fato, o estudo indicou que as participantes que incluíam maiores quantidades de peixe assado ou cozido na DIETA se mostraram mais saudáveis e mais jovens do que suas colegas que ingeriam o alimento frito, além de manterem melhor forma física e serem menos sedentárias. Elas também tinham nível educacional mais alto, menor probabilidade de fumar e apresentavam um número menor de problemas de saúde - como DIABETES, HIPERTENSÃO e doenças cardiovasculares.

Sandon diz: "O fato do peixe assado ou cozido ter um efeito essencialmente protetor é certamente promissor. Isso segue a mesma linha de informações reveladas em outros estudos, de que o peixe preparado sem fritar faz bem para a saúde".

Fonte: CFN

domingo, 1 de maio de 2011

Alimentação pode ajudar na nutrição dos cabelos, unhas e pele


Para a especialista, a NUTRICIONISTA Karin Honorato, a beleza vem de dentro e o que se come influencia diretamente nos resultados estéticos, por isso a importância da ALIMENTAÇÃO para a beleza de cabelos, unhas e pele. Veja algumas dicas para fazer da ALIMENTAÇÃO uma aliada da beleza

Cabelos
Quando o cabelo está seco, oleoso, sem vida, quebradiço, isto significa falta de nutrientes. Mesmo sabendo que o estresse contribui para a perda da saúde do cabelo, a ALIMENTAÇÃO está relacionada à beleza dos cabelos.

A proteína, que é a base da queratina, é a principal fonte de NUTRIÇÃO para o cabelo e é encontrada em carnes, peixes, leite, queijos e ovos. Mas, sem uma boa digestão, não adianta comer esses ALIMENTOS. Legumes e verduras podem ajudar na NUTRIÇÃO. Feijões, principalmente, os do tipo escuro, é excelente forma de proteína, assim como sementes, como linhaça, girassol e gergelim, e as castanhas e as nozes. Esses ALIMENTOS também possuem cálcio e ferro. Quando a mulher está anêmica ou tem deficiência de cálcio, os cabelos ficam fracos. As algas secas também são ricas em cálcio e em vitaminas do complexos B que fazem parte do cabelo.

De acordo com a medicina chinesa, a força do cabelo vem dos rins. E rins saudáveis precisam de frutas vemelhras, escuras, mirtilo, feijão e gergelim, em especial o preto, além de exemplos como amoras, uva preta. Os rins também gostam de água, chá de ervas e sucos frescos.

Unhas
As unhas devem ser rosadas, não podem ter lascas, marcas ou estarem esbranquiçadas e quebradiças. Isso é sinal de que alguma coisa no seu organismo não está funcionando bem. As unhas gostam de proteínas, como os cabelos. E de mais dois nutrientes, o enxofre, que você encontra em verduras escuras, repolho e sementes, e do potássio, encontrado na banana, na cenoura, no pepino, na salsa e em todas as sementes.

O silício deve ser consumido para ajudar na absorção do cálcio, para ajudar no fortalecimento de cabelos e unhas. O silício é encontrado no espinafre, cebola e alho. Use sem moderação a cebola e o alho no tempero. A cenoura também, de preferência crua. Três xícaras de chá de cavalinha consumidas diariamente também são muito importantes.

O zinco, presente nas sementes, nas castanhas, e as algas, é um mineral essencial para as unhas. Se você tem manchas brancas, você deve estar com deficiência de zinco e selênio.

Pele
A pele SAUDÁVEL deve ser sedosa, sem muito oleosidade, com brilho natural. Além das dicas válidas para o cabelo e para as unhas, é importante consumir fibras, como aveia e semente de gergelim. As fibras melhoram o funcionamento do intestino, que faz com que o corpo libere as toxinas. A pele sempre recebe um efeito ruim quando o corpo está intoxicado. Além de fibras, deve-se beber muita água. A pessoa bem hidratada tem a pele bonita. E não deixe de consumir frutas e verduras, que são ricas em antioxidantes, que inibem os efeitos dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. Além da água, não se esqueça o suco de frutas frescas e vegetais em geral. O suco de aloe vera, encontrado em lojas de produtos naturais, é excelente para desintoxicar o fígado.

A especialista recomenda evitar o consumo em excesso de álcool, cafeína, sal, açúcar e comida industrializada em excesso. As carnes vermelhas e laticínios também deixam resíduos de toxinas e devem ser consumidos sem excesso.

A fonoaudióloga Fernanda Arruda Tavares dá dicas de como suavizar as linhas expressão com atenção na mastigação dos ALIMENTOS e alguns exercícios musculares da face simples. A fonoaudióloga ressalta, porém, que, antes de qualquer tratamento, um profissional deve ser consultado.

Fonte: CFN

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Programa de Aquisição de Alimentos já beneficia mais de 600 agricultores familiares

Desde 2003, no município de Concórdia, com oito programas executados e em execussão pelo Programa de Aquisição de Alimentos (Fome Zero), já foram beneficiados 646 agricultores familiares. O dado foi revelado pelo prefeito Jão Girardi durante a posse do novo Conselho de Alimentação Escolar (CAE), no dia 13/10/2010.
Girardi destaca que são adquiridos 48 produtos que são repassados para os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS) e Unidades Escolares.

Também foi dado destaque a compra de mais sete buffets que irão para as Unidadeas Escolares, sendo que, 17 já o possuem que proporcionam aos alunos servirem-se sozinhos durante a Merenda Escolar.

"Adquirirmos um novo furgão para realizar o transporte dos alimentos para as Escolas. Esse conta com uma câmara para refrigerar os produtos", explicou Girardi.

Somente esse ano o município investiu R$ 560 mil na área da Merenda Escolar e do Governo Federal são mais R$ 489 mil.


Fonte: Site Prefeitura Municipal de Concórdia

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Avaliação e Orientações Nutricionais

As acadêmicas da 6 Fase do Curso de Nutrição da Universidade do Contestado - UnC/Concórdia, realizaram no dia 25/10/2010, avaliação da circunferência abdominal e orientações nutricionais sobre alimentação saudável para os funcionários da empresa Batávia S.A, do município de Concórdia-SC, sob a orientação da Professora e Nutricionista Elveni Mayer.


A circunferência abdominal, tem sido utilizada e sugerida como forma para avaliar risco para a saúde, devido a um maior acúmulo de gordura na região central do corpo.



Representa, quando associada a outros fatores como: diabetes, hipertensão, obesidade, elevação do colesterol e triglicerides, alto risco para desenvolver a síndrome metabólica e risco para doenças cardiovasculares.

Risco de complicações metabólicas e doenças cardiovasculares.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Equipe multidisciplinar de Nutrição realiza trabalho na comunidade

As acadêmicas do curso de Nutrição da Universidade do Contestado levam informação e orientação a toda à comunidade de Concórdia.
Segundo a coordenadora do curso, professora Eunice Lia Christ Pietzsch “Somente no primeiro semestre de 2010 foram mais de 900 atendimentos nutricionais nas UBS/ESF (Unidade Básica de Saúde com Estratégia de Saúde da Família) com avaliação antropométrica e nutricional, orientação alimentar e nutricional e elaboração de Plano alimentar individualizado, tanto para adultos quanto para crianças”.
A coordenadora destaca que além desse atendimento pontual e considerando que a alimentação não se restringe a aspectos nutricionais, mas é um ato social que está inserido dentro de um contexto cultural as acadêmicas também acompanham as Agentes Comunitárias de Saúde em mais de 560 visitas domiciliares, tendo a oportunidade de conhecer a realidade das famílias e atuarem também no contexto familiar considerando a situação sócio-econômica dessa população.
Segundo a professora esta experiência proporcionada pelo estágio curricular se traduz em novos conhecimentos que nem sempre são obtidos no atendimento individualizado em uma clínica ou ambulatório. Paralelo a esse trabalho a professora, Ana Letícia Barcelos está orientando as acadêmicas da 6ª fase nos atendimentos na Policlínica. As pessoas interessadas devem fazer o agendamento de consultas na própria policlínica nas sextas-feiras, com a professora Ana ou as acadêmicas que integram o projeto.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Chimarrão pode ajudar a reduzir o colesterol ruim



Há mais razões para se apreciar a bebida típica dos gaúchos, além do fato de manter as tradições do Rio Grande do Sul.
O chimarrão pode reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL), segundo um estudo do Instituto de Cardiologia do RS. Apresentada neste mês no Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado (Socergs), a pesquisa indica que, sorvida com frequência, a bebida é mais eficaz na redução do colesterol do que o chá verde.

Avaliando 210 pacientes com dislipidemia - problemas com o colesterol ou triglicérides - e com sobrepeso, com idades entre 35 e 60 anos, os pesquisadores constataram que aqueles que tomaram um litro de mate diariamente por oito semanas tiveram o colesterol LDL reduzido, em média, em 4,2%.
Por outro lado, quem bebeu chá verde ou chá de maçã não apresentou redução no índice. Além disso, os participantes que consumiram chimarrão perderam, em média, meio quilo no período. "A ingestão de chimarrão melhora o perfil lipídico e reduz o peso corporal de indivíduos com dislipidemia não tratada e excesso de peso", destacou a nutricionista Bruna Pontin, autora do estudo.

Segundo a cardiologista Vera Portal, que também participou do estudo, a pesquisa revela que, com a redução do colesterol, também se reduzem os riscos de doenças cardiovasculares. Mesmo com todos esses benefícios, o chimarrão não deve ser visto como um remédio: "Uma pessoa que toma chimarrão por hábito pode estar incrementando um valor de redução de risco de doenças, assim como faz quando tem uma alimentação adequada ou pratica exercícios" esclarece.
Ela destaca que a redução média de colesterol com exercícios e alimentação adequada é de 9%, e esse índice pode chegar a 30% com medicação. Entretanto, o cardiologista Ricardo Almeida, do Instituto do Coração da Serra Gaúcha, ressalta a necessidade de mais pesquisas para a confirmação dos resultados. "O número de pessoas avaliadas ainda é pequeno para se ter um embasamento mais sério, e os níveis de redução são baixos, iguais ou superáveis com exercícios físicos e alimentação adequada, mas sabe-se que o chimarrão tem substâncias com efeito brando sobre o colesterol".
Fonte: Portal Só Nutrição

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pelo segundo ano, Brasil lidera ranking de combate à fome

O Brasil lidera, pelo segundo ano consecutivo, um ranking da o­nG ActionAid que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza.

O novo ranking foi divulgado nesta terça-feira (14) no relatório "Who's Really Fighting Hunger?" (Quem realmente está combatendo a pobreza?), em que a o­nG analisa os esforços em 28 países para combater o problema.

A o­nG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social. O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último na lista está a República Democrática do Congo.

Pequenas propriedades

Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero.

Entretanto, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil, em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.

Nesse quesito, o documento coloca o Brasil na 26ª posição entre os 28 analisados, à frente apenas da República Democrática do Congo (27º colocado) e de Guatemala (28º).

"O governo (brasileiro) começou a investir muito mais na agricultura em pequenas propriedades. Entretanto, ainda há um longo caminho para acabar com a fome e reagir às imensas desigualdades históricas que existem entre os pequenos e grandes produtores", diz o relatório.

"O Brasil tem tido a tendência de concentrar seu investimento em agrobusiness, o que contribuiu para a concentração de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas."

"O governo brasileiro (...) precisa evitar a promoção de biocombustíveis às custas da segurança alimentar, pois a expansão dos biocombustíveis está elevando o preço da terra e transformando plantações em combustível", diz o texto.

Prejuízo

O relatório da ActionAid também destaca que a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres.

Segundo a o­nG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as metas de desenvolvimento do Milênio da o­nU para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.

"Lutar contra a fome agora vai custar dez vezes menos do que ignorar o problema. (Por causa da forme), todos os anos, a redução da produtividade dos trabalhadores, os problemas de saúde e a oportunidade perdida de buscar educação resultam num custo de bilhões para os países pobres", disse a presidente da ActionAid, Joanna Kerr.


Fonte: Associação brasileira de Nutrição